Amados, graça e paz.
Gratidão
“Meditando um pouco sobre a
importância de se ter um coração agradecido! A gratidão libera a plenitude da
vida. Ela torna suficiente o que temos e muito mais... Transforma a negação em
aceitação, o caos em ordem, a confusão em clareza. Pode transformar uma simples
refeição em um banquete, uma casa num lar, um estranho num amigo”. (Melody
Beatrice)
Texto
bíblico – Lucas 17. 11-20 – Os dez leprosos
Na época de Jesus, a lepra
era uma doença muito temida; começava com manchas na pele, que se transformavam
em tumores, os quais aumentavam ao ponto de a pessoa ficar desfigurada e não
ser mais reconhecida. Depois os dedos caíam. Por fim, a pessoa entrava em coma
e vinha a falecer. Era uma maneira terrível e dolorosa de morrer! O primeiro
sinal de lepra já era uma sentença de morte. Uma vez identificada a doença, a
pessoa era forçada a sair de casa, a deixar a família e os amigos e era expulsa
da cidade. Pela lei, um leproso não podia ficar a menos de cinquenta metros de
uma pessoa sadia; se isso acontecesse, ele seria apedrejado até a morte. É
possível imaginar o sofrimento dessas pessoas? Nunca mais poderiam ser
abraçadas pelo cônjuge, pai, mãe, filho... Era assim que elas viviam. Como a
doença demorava para progredir, pode ser que algumas delas tivessem lepra desde
a infância. Depois de verem todas as tentativas fracassadas, elas já tinham
perdido a esperança. Mas, de repente, algo maravilhoso acontece: elas encontram
o carpinteiro de Nazaré,
‘’O Messias “
‘’O Messias “
Jesus disse àqueles leprosos:
vão mostrar-se ao sacerdote. No caminho, foram purificados.
Só após ser curada, a pessoa
leprosa deveria ir ao sacerdote; este determinava que ela estava limpa e lhe
dava permissão de retornar à família, aos amigos e à comunidade. Jesus fez um
teste com a fé daqueles homens; eles obedeceram e foram aprovados. Algo
inacreditável aconteceu: eles estavam curados, podiam voltar para casa! Quem
sabe eles pularam, gritaram, choraram? Comemoraram do jeito que podiam, uma
alegria incontida, um anseio de ver os seus, de receber a vida de volta.
Contudo, imagino que no
caminho um deles parou e disse: ei, gente, esperem um minuto. Precisamos voltar
e agradecer àquele que é responsável por tudo isso...
Quem sabe os nove disseram:
O quê? Ficou louco? Você sabe há quanto tempo não vejo a minha esposa, minha
mãe, meu pai, meus filhos, meus irmãos, meus amigos?
Lucas 17: 15- 18 – Um
coração agradecido
De um total de dez, apenas
um voltou para agradecer. A gratidão tem o poder de nos transformar. E agora
aquele homem que já estava curado fisicamente recebe também a cura espiritual,
emocional e relacional.
Jesus faz três perguntas:
Não eram dez? Onde estão os nove? Só você voltou a mim?
Naquele dia, dez homens
receberam um presente, mas apenas um abriu o pacote. Pare e Pense: com que
frequência você agradece às pessoas que o ajudam? Você se parece com os nove
ingratos? Ou com o único que voltou?
A ingratidão é pecado. Ela
faz o nosso coração encolher e se esfriar. Ela bloqueia o fluxo da sabedoria e
das bênçãos de Deus em nossas vidas. Um coração agradecido é cheio de
satisfação, alegria e regozijo. Um coração ingrato é cheio de insatisfação,
mágoas, queixas, rancores, murmurações e negatividade. Um em dez, apenas dez
por cento. Talvez, hoje, não seja diferente. Quem sabe apenas dez por cento das
pessoas agradecem a Deus, apreciam os dons que Ele lhes dá, celebram a vida e
são profundamente agradecidas? Mas imagino que noventa por cento das pessoas
não agradecem a Deus, não saboreiam a riqueza da vida, não agradecem as bênçãos
recebidas. De que lado você está?
Agradecidos x Ingratos?
Ao expressarmos a nossa
gratidão a Deus, aumentamos a nossa capacidade de experimentar uma vida plena,
sem arrependimentos. Agradecer àqueles que estão ao nosso redor, simplesmente,
aumenta o amor entre nós! Pense nisso!
Se de fato queremos um mundo melhor, precisamos ser pessoas melhores! Todos os
dias Deus nos abençoa com momentos preciosos, ao lado de pessoas preciosas.
Senhor, dá-me um coração
igual ao teu...
No amor de Cristo,
Elza A. S. Tavares